domingo, 19 de junho de 2011

Vi e escrevi


Eu li: "Escute, mas não acredite. Beije, mas não se apegue. Olhe, mas não se apaixone. Se jogue, mas não se machuque."
Me pergunto se vale a pena agir de forma tão superficial de maneira que você nunca conhece a consequência de cada ato realizado por você mesmo. Acho que isso é a definição de uma felicidade que talvez seja eterna, porém, nunca intensa.
Leia e seja lido, entenda e deixe-se entender, cante e ouça uma canção, abrace e permita-se ser abraçado. Viver com o medo da intensidade que é errar, aprender e concertar é o mesmo que entrar na chuva pra não se molhar.
Pense nisso ou não.

Um comentário:

  1. Ih, menina do brinco azul...

    Pessoa já dizia:
    'Tudo vale a pena, se a alma não é pequena.'

    E quando a alma cresce tanto a ponto de não se contentar em ficar no próprio corpo, partindo para o abrigo dos textos (livros, blogs, tweets, etc), ela não é pequena de forma alguma.

    Então não vale a pena ser inconsequente nos atos que envolvem a felicidade, pois sua alma não tem a pequenez da 'superficialidade das ações' que condizem com essa realidade.

    - Sabe o que vale a pena?
    - O que vale a pena, é sentir.
    - Mas sentir o que?
    - Tudo o que possa se transformar em sentimento.

    Um texto, um olhar, uma palavra, um som...
    Ah... Um som!

    Um som que te faça sentir a vida e cantar, como um bom pescador de ilusões:
    "Valeu a pena, ê, ê... Valeu a pena"...

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